Olá AMIGOS da Aviação. Eu sou o Adolfo, Controlador de Tráfego Aéreo e Instrutor de Tráfego Aéreo Internacional e este é o meu blog. Ele está aberto a todos aqueles que gostam de Aviação em geral e de Regulamentos de Tráfego Aéreo, Nacional e Internacional. Coloque aqui seus comentários, as suas observações e críticas. para que possamos discutí-las. Enfim, sejam todos muito bem vindos Atenciosamente Adolfo
Quem sou eu
- Adolfo Cardoso de Moura Neto
- Profissional de Controle de Tráfego Aéreo há mais de 38 anos, com vasta experiência ATS e Instrução Aeronáutica
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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO
AGRADEÇO A DEUS POR TÊ-LOS COMO..
SINCEROS E GRANDES AMIGOS E AMIGAS.
Que ...
“AQUELE PEQUENO MENINO QUE ,
HÁ DOIS MIL E DEZ ANOS,
VEIO AO MUNDO,
TORNOU-SE O MAIOR
DE TODOS OS HOMENS,
NOS ENSINOU A AMAR E
RESPEITAR O NOSSO PRÓXIMO,
ESTEJA SEMPRE PRESENTE
EM TODOS OS DIAS DO ANO NOVO
E TODOS OS DEMAIS ANOS DE NOSSAS VIDAS”.
FELIZ NATAL !
OBRIGADO POR ESTAREM CONOSCO NESTE ANO QUE SE FINDA,
CONTAMOS COM TODOS NOS PRÓXIMOS E ...
BONS ANOS NOVOS.
domingo, 21 de novembro de 2010
FALHA EM ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA NO SOLO ?????

A aeronave havia pousado e estava estacionada no pátio e teve um incêndio que a consumiu quase que totalmente.
O fato que me chamou a atenção, foi que desde o início da filmagem até a achegada dos veículos dos bombeiros, se passaram 5 minutos.
Apresento a Vocês para analisarmos justamente este fato:
a demora na chegada dos veículos dos bombeiros.
Acredito que houve falha nos serviços de solo, tanto do ATS quanto no próprio atendimento para a aeronave, bem como também, nos treinamentos de todo o pessoal de apoio de solo e dos bombeiros, pois esta demora no atendimento da emergência, poderia causar danos irreparáveis a todo tipo de usuários do aeroporto, ou seja, às pessoas, passageiros, tripulantes, operadores de solo, etc., pois se levarmos em consideração que só existe uma única pista no aeroporto (vejam no GOOGLE EARTH) e as instalações dos equipamento de atendimento à emergência estão relativamente próximas das do aeroporto, o tempo de cinco minutos foi demorado demais.
No que se refere ao ATS, a interrupção de toda a operação no aeroporto deve ter sido muito morosa, pois se vê aeronaves descontinuando a aproximação e arremetendo, enquanto as chamas devoravam a aeronave da CHINA. Outro fato é que existiam aeronaves no mesmo pátio, próximas à aeronave em chamas e forma retiradas lentamente para esta situação.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/96/China_Airlines_B-18616_fire.jpg
http://www.youtube.com/watch?v=-qyZFASOAe0&feature=related
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
PARABÉNS COLEGAS CONTROLADORES E PILOTOS
Por favor, cliquem nos endereços abaixo e desfrutem.
São clipes muito interessantes.
http://www.youtube.com/watch?v=JKr0q80KakE&feature=grec_index
http://www.youtube.com/watch?v=NmYrUGxRC88&feature=related
http://i4.ytimg.com/vi/wSZEhjQBywo/default.jpg
http://www.youtube.com/watch?v=7EaAgOJVyMM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=HnnAtXwBaFE&feature=related (Este clipe tem a voz de um colega conhecido nosso)
http://www.youtube.com/watch?v=ir82GDBJATY&feature=related - O que não se deve fazer na comunicação VHF
http://www.youtube.com/watch?v=4j7SUxzSQiQ&NR=1 - A vida de piloto de linha aérea
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
DIA 20 DE OUTUBRO - DIA INTERNACIONAL DO CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO
terça-feira, 12 de outubro de 2010
ALIJAMENTO DE COMBUSTÍVEL - FUEL DUMPING
http://www.youtube.com/watch?v=-0vHJtrPrq8&feature=related
Aproveito e coloco aqui para a apreciação de todos.
Gostaria de saber a opinião de todos, pois acredito que esta situação poderia estar correta, segundo os manuais do fabricante da aeronave, para aquele dado momento, mas na minha opinião, faltou segurança, justifico:
A aeronave estava muito baixa e muito próxima de zonas povoadas;
Sobrevoava uma região de mata (até aí tudo bem) com incendios abaixo;
Passou váris vezes pelo mesmo "espaço".
O que Vocês acham ?
sábado, 25 de setembro de 2010
UMA EMPRESA CRIADA NO PRESENTE, PARA TREINAMENTOS DE FUTURO
Somos uma Empresa nova, “de pés no chão”, jovem e idealista desejando evidenciar com alto destaque e cada vez mais, a importância do Treinamento como fator de segurança aeronáutica , que sempre o foi, mas que por vezes não tinha a importância devida.
Agregamos um Corpo de Instrutores, profissionais comprovadamente da mais alta qualidade Operacional, Técnica, Didática, e Pedagógica para poder atender às Empresas Aéreas Nacionais e Internacionais interessadas em ter o que há de melhor na Área de Treinamentos Aeronáuticos.
Oferecemos treinamentos de:
CRM – CREW RESOURCES MANAGEMENT and Company or Corporation Management;
Performance Aeronáutica nos vários tipos de “Equipamentos que operam no Brasil” , dos mais clássicos aos mais Modernos;
Performance Básica - Velocidades de Decolagens e Pouso - Fatores que podem modificar o MTOW
Performance das aeronaves: -
Boeing 737-200/300/700 e 800 - Boeing 727-200 - Airbus A300 B4 - A219 - A320 - A330 e A340Cursos de Peso e Balanceamento - Inicial e especifico para todos os equipamentos acima.
Palestras e Cursos ETOPS - Iniciação ao Jato.
Meteorologia Aeronáutica, Nacional e Internacional;
Regulamentos Nacionais e Internacionais;
Fraseologia de Tráfego Aéreo Internacional – T A I;
RVSM;
PBN;
ADS “B” e “C”;
MNPS e vários outros, os quais colocamos ao Vosso inteiro dispor.
Temos registros nas áreas Federal e Estadual.
Estaremos “na escuta” nos telefones e endereços abaixo colocados, para qualquer esclarecimento, orçamentos etc.
PS: Fornecemos Notas Fiscais.
Atenciosamente
Adolfo Moura
htt://adolfotai.blogspot.com
MOURA & GUIRÁO – TREINAMENTOS ESPECIALIZADOS
Rua Erva MATE 63, São Miguel Paulista
São Paulo – Capital
CEP 0860-080
Telefone: 55 11 2297 5152
Celular: 55 11 7181 5408
terça-feira, 21 de setembro de 2010
SINAIS NO AEROPORTO



Existem tres tipos de sinais no aeroporto:
INFORMATIVOS, DE LOCALIZAÇÃO e os MANDATÓRIOS.
Os sinais informativos são aqueles que têm o fundo da placa na cor AMARELA, e como sugere o próprio nome do tipo de placa, têm o caráter informativo ao Piloto.
Os sinais de localização são aqueles que têm o fundo na cor PRETA, e servem para indicar ao Piloto, a sua localização no aeroporto.
Os sinais mandatórios são aqueles que têm o fundo na cor VERMELHA, e determinam ao Piloto que a orientação visualizada DEVE ser seguida (OBEDECIDA).
As figuras acima dão bons exemplos dessas marcas.
Estes sinais estarão distribuídos ao longo de toda a área de manobras (ICAO) e de movimento (FAA).
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
DESLOCAMENTO DE CABECEIRAS


Desloca-se a cabeceira da pista quando a área utilizável para o pouso deve ser diferente da extensão total da pista. Geralmente deve-se à obstruções sob a trajetória de aproximação, ou ainda, em áreas sensíveis ao ruído aumenta-se a altura da aproximação para o pouso de aeronaves, e tem-se maior e melhor “abatimento de ruído”, entre outros motivos.
Sempre que se desloca a cabeceira de uma pista, o espaço de deslocamento será marcado e podem ser utilizados dois tipos de sinais, a saber:
CHEVRONS (a melhor tradução para este termo é “Divisas”)
NÃO SE PODE OPERAR NESTA ÁREA SOB NENHUMA HIPÓTESE, exceto em EMERGÊNCIA.
Segundo o Anexo 14 da ICAO, esta marca é utilizada quando a impraticabilidade da área que antecede a cabeceira, É TEMPORÁRIA.
A área entre o final da pista e a cabeceira deslocada pode ser utilizado como área de “parada de pouso na direção oposta (STOPWAY)”, e para as operações de decolagem.
ATENÇÃO SRS. PILOTOS:
Existem alguns aeroportos em que a ·autoridade aeronáutica local, utiliza estas áreas para colocar parte da sinalização luminosa para aproximação (approach lights system – A L S) portanto, quando planejar a utilização ali, analise e procure essas informações na CARTA DE AEROPORTO DO LOCAL.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
AERONAVE EM EMERGÊNCIA NA TMA
Em uma área terminal os controladores do APP, desde o Controlador Chefe da Equipe até o mais novato deles, ficam por demais envolvidos com toda a circulação área, pois assim comoem outros órgãos ATS /ATC, a preocupação com todo o fluxo e a seqüência das aproximações adequadas às decolagens, a utilização eficiente das pistas disponíveis para a operação, e das instalações dos pátios nos aeroportos, exigem sempre muita atenção e cuidado.
Quando ocorre que, alguma aeronave experimente uma situação anormal ou de emergência, todas as ações ficam ainda mais preocupantes e críticas, pois a ânsia para que tudo ocorra dentro de uma “normalidade para esta situação”, fica muito grande.
Nos tempos passados, quando não dispúnhamos tanto de automação e outros recursos e procedimentos automatizados à disposição dos Pilotos e dos Controladores, o desgaste intelectual de todos os Controladores era fator de desgaste, cansaço e extremo estresse que só eram percebidos quando saíamos do APP, íamos ao um local para descontrair e discutir os problemas que tínhamos vivenciados e como pudéramos chegar ao sucesso das operações sem nenhum incidente maior, tanto internamente no APP, ou mesmo com aeronaves, para depois voltarmos para casa e aí sim “descansar”.
Diante de fatos como estes, colocamos a seguir, algumas sugestões para as situações anormais ou de emergência que possam ser experimentadas por controladores durante as operações em seus órgãos ATS, mais especificamente nos APP´s.
Espero poder estar contribuindo de alguma forma para ajudar operacionalmente aos amigos que ainda estão operando nos APP´s.
Esta é uma homenagem que já faço a todos os controladores no nosso próximo dia 20 de Outubro – Dia Internacional do Controlador de Tráfego Aéreo.
PROCEDIMENTOS SUGERIDOS PARA SITUAÇÕES DE ANORMALIDADE OU DE EMERGÊNCIA COM AERONAVE
PROCEDIMENTOS após a aeronave informar a situação de emergência:
1- Em um primeiro momento, NÃO MEXER com a aeronave, deixá-la voar. LEMBRE-SE DAS PRERROGATIVAS REGULAMENTARES PARA A AERONAVE EM EMERGÊNCIA;
2- Chamar um colega Controlador mais experiente, caso ainda não tenha este requisito;
3- Tomar as medidas possíveis e a seu alcance, como por exemplo, as primeiras coordenações;
4- Reservar e torne esta freqüência especifica para este vôo, orientando as outras aeronaves a chamarem em outra freqüência;
6- Assim que possível, checar:
a. Pessoas a bordo;
b. Tipo de aeronave (caso desconhecido);
c. Tipo de Combustível;
d. Se conduz algum material perigoso;
e. Algum tipo especial de apoio no solo;
f. TODA E QUALQUER OUTRA INFORMAÇÃO se necessária.
7- Se for necessário ALIJAMENTO DE COMBUSTÍVEL, levar a aeronave da maneira mais rápida (ou de acordo com as solicitações do Piloto) a um local de alijamento conhecido, pois todas as aeronaves têm um peso máximo para operações de pouso e de Decolagem;
9- Nas situações de emergência, por mais que os Pilotos estejam treinados para superá-las, SEMPRE EXISITIRÁ A QUESTÃO DA IMPREVISIBILIDADE, portanto:
a. EXTREMO CUIDADO com a fraseologia “OK”, seja CLARO em suas instruções;
b. FALE CALMAMENTE;
c. CONTROLE O SEU ESTRESSE;
d. A VIDA DE PESSOAS DEPENDE DO SEU TRABALHO E ATUAÇÃO;
10- IMPRATICABILIZE as operações no aeroporto solicitado pelo Piloto. Lembre-se que a Torre de Controle e o pessoal de apoio no solo precisam desempenhar as atividades relativas à emergência e outras;
11- ATENÇÃO às formações meteorológicas;
12- PLANEJE MUITO BEM o tipo de orientação para o possível retorno da aeronave.
13- EVITE O ACÚMULO de controladores próximos à sua aposição operacional e ao seu redor;
14- Utilize amplamente os recursos da automação (hoje muito comum nos Órgãos ATS/ ATC. Estes recursos estão à disposição de todos, tanto a bordo como no solo e devem ser utilizados;
15- SEMPRE UTILIZE A LÓGICA durante as suas operações, pois o BOM SENSO poderá ser também um MAU SENSO.
Como registrei anteriormente, estas sugestões não são exclusividade ou criação de um único profissional. São o resultado de alguns anos de experiência na área de Controle de Tráfego Aéreo e principalmente em APP.
MARCAS DE PISTA
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Marcas da Zona de Toque – TOUCH DOWN ZONE MARKINGS
Todos que operam no aeroporto devem estar tão familiarizados com as marcações na pista e no solo do aeródromo, assim como são conhecedores dos sinais de trânsito – o desconhecimento do que representam, poderia levar a uma situação perigosa que na aviação ocorre quando “há uma ultrapassagem dos limites da pista” - “overrun” - ou uma “incursão de pista” - “runway incursion”.
O "lay out" das marcas leva em consideração, basicamente, dois tipos de operação na pistas:
Operação Visual e
Operação por Instrumentos.
MARCAS DE CABECEIRA: - Threshold markings-
Marcações que indicam a parte da pista destinada às operações de pouso.
MARCAS CENTRAIS DA PISTA – CENTRE LINE MARKINGS:
São linhas tracejadas com segmentos e espaços de 100 pés (30 M) de comprimento, em toda a extensão da pista.
Definem o eixo central da pista e os Pilotos devem “alinhar” as aeronaves para as operações de pouso e de decolagem, com estas marcas.
O comprimento de uma linha mais e um espaço, não deve ser inferior 50 m ou mais de 75 m.
O comprimento de cada faixa deve ser pelo menos, igual ao comprimento do intervalo ou 30 m, o que for maior.Usualmente encontramos nos aeroportos a medida de um espaço e mais uma linha igual a 60 m. A largura das linhas deve ser no mínimo 0,9 m.
Rumo Magnético da Pista ( ou indicador da cabeceira ou número da cabeceira) :
Ao alinhar a aeronave na pista , este número deverá coincidir com a leitura da bussola, giro direcional, EFIS, ou outro equipamento eletrônico de orientação equivalente .
As pistas paralelas poderão apresentar uma letra adicional:
"L" (esquerda).
"R" (direita), e
"C" (centro).
Marcas da Zona de Toque – TOUCH DOWN ZONE MARKINGS - TDZ -
Ajudam a definir a zona de contato da aeronave com o solo, elas mostram informações sobre a distância em incrementos de 500 pés.
MARCAS DE MIRA – AIMING MARKS (Os pilotos as denominam “MARCAS DE MIL” – porque estão via de regra, a 1000 pés da cabeceira)
O pouso da aeronave (ou o momento em que ela toca o solo) deve ser realizado sobre estas marcas, ou ainda, o piloto “mira” visualmente nesta marca para tocar o solo.Quando operando por instrumentos, via de regra, também, por ILS, o Glide Slop levará a aeronave a tocar o solo na MARCA DE MIRA, pois ao lado dela, às margens da pista, está a antena do Glide.
MARCAS DE LIMITES LATERAIS – RUNWAY EDGE MARKINGS :Estas são as listras brancas em cada lado da pista e ao longo de toda a sua extensão.
sábado, 11 de setembro de 2010
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PARA AEROPORTOS PELO MUNDO

Marcas e sinais
Sobre as pistas:
Partindo do conceito de pista, temos as “cabeceiras das pistas”
CABECEIRAS:
(TOUCHDOWN ZONE MARKINGS)
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PARA AEROPORTOS PELO MUNDO
conceituações de
AERÓDROMO: Conceituação ICAO
Uma área definida sobre terra ou água, incluindo-se prédios, instalações e equipamentos destinados ao uso no todo ou em parte para chegada, partida e movimentação de aeronaves na superfície. – ICAO Annexes 2,6, 11 and 14
AERÓDROMO: Conceituação FAA
Uma área definida sobre terra ou água, incluindo-se prédios, instalações e equipamentos destinados ao uso no todo ou em parte para chegada, partida e movimentação de aeronaves na superfície. – Aeronautical Information Manual.
AEROPORTO: Conceituação ICAO
A OACI não estabelece tal conceituação.
No Brasil, existe a conceituação para “Aeroporto” prevista no Código Brasileiro de Aeronáutica - LEI Nº 7.565, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1986 - , a qual colocamos a seguir:
Art. 31. Consideram-se:
“I - Aeroportos os aeródromos públicos, dotados de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas;”
AEROPORTO: Conceituação FAA
Uma área definida sobre terra ou água, que é usada ou intenciona-se ser usada para pousos e decolagens, de aeronaves e inclui prédios e facilidades, se existirem. – Aeronautical Information Manual.
ÁREA DE POUSO, DE MANOBRAS E DE MOVIMENTO: Conceituação ICAO
ÁREA DE POUSO: Que parte de uma área destinada à circulação de aterragem ou descolagem de aeronaves.
ÁREA DE POUSO, DE MANOBRAS E DE MOVIMENTO: Conceituação FAA
ÁREA DE MOVIMENTO: pistas, taxiways, e outras áreas do aeroporto / heliporto que são utilizados para rolagem, taxiamento, decolagem e aterrissagem das aeronaves, e exclui as rampas de carga e áreas de estacionamento. Nesses os aeroportos / heliportos com uma torre de controle, a aprovação para a entrada nesta área deve ser obtida a partir de ATC.
PISTA: Conceituação ICAO
PISTA: A área definida retangular em um aeródromo terrestre preparada para aterragem e descolagem de aeronaves.
PISTA: Conceituação FAA
Como podemos observar, em termos conceituais não diferenças significativas entre o estabelecido pela ICAO e pela FAA.
AGUARDEM EM BREVE O ESTUDO SOBRE SINALIZAÇÃO E MARCAS DE AEROPORTOS.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PARA AEROPORTOS DE GRANDE MOVIMENTO

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PARA AEROPORTOS DE GRANDE MOVIMENTO
Uma grande preocupação das autoridades aeroportuárias (inclusive também no Brasil para os próximos eventos da Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas) com aqueles Aeroportos com grande carga de movimento (no solo e durante a fase final das aproximações) no mundo todo, tem sido a questão do como conciliar e absorver essa carga, observando e mantendo a qualidade dos serviços prestados e os requisitos de segurança. Em alguns aeroportos nos Estados Unidos e na Europa, já existem procedimentos desenvolvidos, que tentam resolver esta questão.
LAHSO, SOIR, HIALS, HIAP, PBN, DALP, PRM e outras siglas simbolizam essas tentativas.
Vamos apresentar periodicamente no nosso blog, alguns desses procedimentos para a apreciação e discussão de todos os interessados nos assuntos de tráfego aéreo e de aviação em geral.
Comecemos então por:
Land and Hold Short Operations (ou LAHSO , pronuncia-se "La-Sou") é um termo aeronáutico para operações que envolvem pouso curto de aeronaves com parada antes da interseção com outra pista, taxiway ou algum outro ponto designado na pista de pouso.
O nome desta categoria de procedimentos previamente era SOIR (operações simultâneas em pistas “cruzadas”), e agora o LAHSO incorpora e amplia todas as definições SOIR.
LAHSO é um procedimento de controle de tráfego aéreo que exige a participação do piloto para equilibrar as necessidades de aumento da capacidade do aeroporto, eficiência do sistema, e a compatibilidade com a segurança, pois envolve o ATS, as autoridades do aeroporto e a capacidade da tripulação durante a operação das aeronaves no pouso curto.
Nos aeroportos Americanos (USA), esse tipo de procedimento é utilizado sempre com “condição visual”.
O piloto em comando pode se negar a executar a aproximação LAHSO, a critério próprio ou por determinação operacional da sua Empresa aérea. Se um piloto se nega a executar este tipo de aproximação, o Controlador de Tráfego Aéreo deve orientar a aeronave de outra forma, para adequar e garantir a separação com as demais aeronaves, possibilitar as aproximações seguras e estabilizadas, assim como e em decorrência, permitir também a operação de todas, nos pátios e “fingers” ou à partida de uma pista, ou de uma interseção e eventuais cruzamentos.
EXAMPLE:
ATC: "(AIRCRAFT ID) CLEARED TO LAND RUNWAY NINER, HOLD SHORT THIRTY FOR CROSSING TRAFFIC."
AIRCRAFT: "(AIRCRAFT ID), WILCO, CLEARED TO LAND RUNWAY NINER TO HOLD SHORT HOLD SHORT THIRTY FOR CROSSING TRAFFIC."
ATC: "(AIRCRAFT ID) CROSS RUNWAY NINER AT THIRTY, LANDING AIRCRAFT WILL HOLD SHORT."
AIRCRAFT: "(AIRCRAFT ID), WILCO, CROSS RUNWAY NINER AT THIRTY, LANDING TRAFFIC TO HOLD."
Claro é que, a questão de infra-estrutura aeroportuária não se isola em procedimentos desta ordem. Pistas com saídas rápidas, sistemas adequados e eficientes de taxiways, sinalização de pistas e de aeroporto, recursos de comunicação precisam fazer parte de todo o contexto LAHSO. Em aeroportos como o de MIAMI, por exemplo, a sinalização indicativa e limitante de “parada” é feita com “marcas de parada de taxi” perpendicularmente ao eixo da pista em uso.
Todas as providências devem ser informadas às tripulações das aeronaves, com a devida antecedência, pois em princípio, os Pilotos se preparam para “aproximações e pousos, em condições normais”. Quando este tipo de operação está em uso no aeroporto, o ATIS da localidade deverá informar que este tipo de procedimento para pouso está em uso e “a distancia disponível para o pouso” (landing distance available). O Pouso curto sempre exige uma preparação adequada.
Porém ainda, sem a participação dos Pilotos e da Empresa aérea, o procedimento não existe.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
CÓPIA DE UM ATIS (DECODIFICAÇÃO)
Para quem tentou fazer o "passatempo Educacional", estamos colocando aqui a transcrição (cópia ou decodificação) da informação.
Agora, veja o clipe, acompanhe com a cópia e faça a sua análise.
Qualquer observação, coloque aqui a sua mensagem.
TRANSCRISSÕES DE MENSAGENS A T I S
MENSAGEM ATIS DE M I A M I - KMIA -
NOME DO AEROPORTO MIAMI INTERNATIONAL AIRPORT
IDENTIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO INFORMATION FOXTROT
HORÁRIO 2353 ZULU
INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS WIND 130 AT 8
VISIBITY 10
FEW CLOUD AT 3000
25000 SCATERED
TEMPERATURE 24
DEW POINT 16
ALTIMETER 3007
OBSERVAÇÕES APPROACHES ARE BEIN CONDUCTED TO PARALLEL CONVERGING AND INTERCEPTING RUNWAYS
PROCEDIMENTOS LOCAIS ARRIVALS EXPECT ILS RUNWAY 8 R ILS RUNWAY 9 ILS RUNWAY 12 LOCALIZER DME RUNWAY 8L LAND AND HOLD SHORT OPERATIONS ARE IN EFFECT
AVAILABLE LAND DISTANCE RUNWAY 12 TO HOLD SHORT RUNWAY 9 IS 8100 FT
AVAILABLE LAND DISTANCE RUNWAY 9 TO HOLD SHORT RUNWAY 12 IS 9750 FT AIRCRAFT LANDING RUNWAY 9 OR RUNWAY 12 EXPECT TO HOLD SHORT AT INTERCEPTING RUNWAYS
ADVISE THE APPROACH CONTROL IF ARE UNABLE TO COMPLY
AVISOS OPERACIONAIS READ BACK ALL RUNWAYS HOLD SHORT INSTRUCTIONS
INFORMAÇÃO RECEBIDA ADVISE ON INITIAL CONTACT YOU HAVE INFORMATION FOXTROT.
N O T A :
Esta informação ATIS é do tipo DIGITAL ATIS (D-ATIS - será recebida também nos computadores da aeronave pelo sistema "ADS B" ou "C" conforme o caso) donde se observa a forma regulamentar prevista.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Automatic Terminal Information Service - ATIS
Onde existe esta facilidade, os Pilotos devem ouvir a mensagem de uma radiodifusão ATIS disponível, antes de contatar a unidade de controle local, a fim de reduzir a carga de trabalho dos controladores e aliviar o congestionamento de freqüência.
Havendo mudança significativa nas informações, como uma mudança na pista ativa, a gravação é atualizada. Cada informação recebe uma designação (Bravo, por exemplo), a partir do alfabeto fonético ICAO e começa com a designação “Alpha” sempre a cada dia.
Quando entrar em contato com a unidade de controle local, o piloto irá indicar que tem conhecimento da "informação”, comunicando através do seu rádio de bordo, a letra de identificação do ATIS, assim, o controlador saberá que o piloto está ciente da última e mais atual informação veiculada.
IMPORTÂNCIA OPERACIONAL DO ATIS
Ótica dos Controladores e do Tráfego Aéreo
Nos locais (áreas terminal e aeroportos) de intenso movimento de aeronaves em vôo e no solo, mesmo hoje, com o já em funcionamento, sistema ADS, e outros sistemas digitais para o tráfego aéreo, o uso racional (consciente e técnico) dos meios de comunicação em VHF e da fraseologia aeronáutica, se impõe de maneira muito forte.
Se a utilização de tais meios for realizada sem a observância desses critérios, o movimento de aeronaves simplesmente cessa se considerarmos que o tempo que se gasta para veicular todas as informações, para cada aeronave é muito grande, aumenta consideravelmente a carga de trabalho dos controladores e também o tempo de utilização da freqüência.
Aí está a importância operacional do ATIS, pois diminui a carga de trabalho dos controladores, além do que, “a freqüência fica mais tempo livre” para outras necessidades.
Ótica dos Pilotos
O Vôo, em todas as usas etapas e fases, sempre se caracterizará por UM PLANEJAMENTO PERFEITO, onde objetividade, economia, praticidade das operações intra-cabine e também a carga de trabalho (workload) dos Pilotos, são representadas pelo maior ou menor tempo utilizado na execução dos requisitos citados.
Desta forma, quando para os preparativos para o inicio do vôo, e para o início da descida propriamente dito (fase esta q
Todos estes detalhes permitem uma planejamento rápido, adequado e eficiente e também “economizam tempo”.
sábado, 14 de agosto de 2010
Voar no exterior, não tem problema,!!!??? É SÓ PLANEJAR!!!!!
- “voar no exterior não tem o menor problema, mas que os problemas começam a surgir quando as aeronaves chegam no solo”...
...dos aeroportos, tanto nas aproximações como para as decolagens.
Realmente, acredito que esses problemas podem acontecer (e acontecerão) se não existir uma doutrina de operação de cabine, voltada para o PREPARO e PLANEJAMENTO das fases de aproximação, pouso e movimentação no solo, assim como também para as partidas, a preparação para as solicitações ATS/ATC, taxiamento, decolagem e fases seguintes durante a subida.
Apesar de o BRASIL ser o país da América do Sul, com o maior índice de ocupação do espaço aéreo (maior movimento), o volume brasileiro de tráfego de aeronaves em vôo, ainda não atinge o volume de outros países europeus e os da América do Norte, cujas somas representam milhares de tráfegos diários cortando os céus. Esta diferença apresenta, na hora em que os Pilotos partem para vôos no exterior, um outro aspecto psicológico que em um primeiro momento pode até pressionar (e intimidar) a atuação daqueles menos experientes, pois já em vôo e à medida em que se adentra no espaço aéreo daqueles países, é de impressionar a quantidade de tráfegos evoluindo simultaneamente.
Nos primeiros vôos, estes Pilotos precisam prestar muita atenção à evolução dos tráfegos e aos procedimentos adotados pelos Controladores locais, pois é de impressionar a quantidade de “conversação” empregada (este fato está diminuindo um pouco, em função da utilização dos sistemas automatizados data-link a bordo e nos Órgãos de Controle- ACARS e CPDLC dentre outros).
Nas Empresas Aéreas, brasileiras ou estrangeiras, usa-se sabiamente o princípio de sempre se ter a bordo, na cabine, Pilotos mais experientes em vôos na região pretendida, quando algum Piloto, “enfrenta pela primeira vez” um vôo para o exterior.
Tenho certeza que muita dessa “ansiedade” pode ser minimizada com a PREPARAÇÃO e o PLANEJAMENTO dos vôos, por parte de tripulantes e por parte dos Despachantes Operacionais de Vôo – DOV´s -. Fundamento minha convicção, nos depoimentos e experiências de colegas Aviadores que já viveram esta situação, durante uma primeira ida ao exterior, com outros colegas mais experientes a bordo e também nas situações de translado de aeronaves de outros países, para o Brasil, onde quase sempre ambos podem estar vivendo pela primeira vez aquela situação. Isto ocorre muito quando um vôo de translado, cruza países do Oriente Médio, onde as condições políticas interferem muito na Proteção ao Vôo.
ESTAR PREPARADO SEMPRE SIGNIFICA também, ser portador de documentos aeronáuticos (cartas, procedimentos, manuais técnicos, de comunicação rádio e outros) atualizados para se ESTUDAR . Um BOM PLANEJAMENTO, transforma-se em CONHECIMENTO e FACILIDADE de manuseio de manuais, mesmo porque sempre podem acontecer situações inusitadas para tirar a CONCENTRAÇÃO da tripulação e alterar a LÓGICA DAS OPERAÇÕES.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Passatempo Educacional
Caros(as) AMIGOS(AS)
Vamos nos divertir um pouco com este passatempo Educacional?
É simples: Imagine-se em vôo, executando os preparativos para iniciar a Descida e Você necessita ouvir o ATIS do local. Pois bem, neste clipe existe uma Informação ATIS, do aeroporto que é seu destino e Você precisa "copiá-la.
Este é o nosso passatempo Educacional. Siga as instruções contidas no clipe e...
Boa Cópia (Sorte)!!!






